sábado, 1 de maio de 2010

Nas garras da Graça

Durante anos, possui um elegante terno, com paletó, calça, e até um chapéu. Considerava-me totalmente garboso nesse conjunto, e estava certo de que os outros eram da mesma opinião.
As calças, talhei-as do tecido de minhas boas obras, fortemente urdido de trabalhos realizados e projetos completados.
Alguns estudos aqui, alguns sermões ali. Muita gente elogiava minhas calças, e, confesso, eu tinha a tendência de puxá-las em público para que as pessoas pudessem notá-las.
O paletó era igualmente impressionante; tecido de minhas convicções. A cada dia, eu me vestia em profundo sentimento de fervor religioso. Minhas emoções eram absolutamente fortes. Tão fortes que, para dizer a verdade, muitas vezes eu era solicitado a exibir meu manto de zelo em público, a fim de inspirar a outrem.
Claro, eu aquiescia feliz.
Enquanto isso, tinha também de expor meu chapéu — um quepe emplumado de sabedoria, feito por minhas próprias mãos,tecido com fibras de opinião pessoal. Eu o usava orgulhosamente.
Certamente, Deus está impressionado com minhas vestes, pensava eu com freqüência. Ocasionalmente, impertigava-me em sua presença para que Ele pudesse elogiar meus trajes feitos sob medida. Ele nunca falava. Seu silêncio deve significar admiração,
convenci a mim mesmo.
Mas então o meu guarda-roupa começou a deteriorar-se. O tecido de minhas calças esgarçou-se. Minha melhor obra, ei-la a desintegrar-se. O que eu fazia já não podia concluir, e o pouco que intentava já não me constituía motivo de orgulho.
Não há problema, pensei. Vou trabalhar duro. Mas o trabalho duro era um problema. Havia um buraco em meu paletó de convicções. Minha determinação estava puída. Um vento frio golpeou-me o peito. Agarrei meu chapéu, e puxei-o firmemente
para baixo. A aba rasgou-se em minhas mãos.
Após um período de poucos meses, meu guarda-roupa de justiça própria desfez-se completamente. De cavalheiro vestido sob medida, passei a mendigo esfarrapado. Receando pudesse Deus agastar-se com os meus trapos, remendei-os melhor que pude, e
cobri meus erros. As roupas porém estavam muito gastas. E o vento era gelado. Desisti. Voltei para Deus. (O que mais podia fazer?)
Numa quinta-feira invernal, entrei em sua presença,buscando não aplausos, mas aconchego. Minha oração foi débil.
— Sinto-me nu.
— Você está nu. E tem estado assim por um longo tempo. O que Ele fez a seguir, jamais esquecerei.
— Tenho algo para lhe dar — disse-me ele. E gentilmente removeu o restante dos fiapos, e apanhou um manto — um manto real, uma veste de sua própria bondade. Colocou-o em torno de meus ombros. Suas palavras soaram cheias de ternura: — Meu
filho, agora você está vestido com Cristo. (Ver Gl 3.27).

Tenho o pressentimento de que alguns de vocês sabem do que estou falando. Você vem usando um traje feito por si mesmo. Você tem confeccionado suas vestimentas, honrado suas obras religiosas... já notou um rasgo no tecido... Antes que você comece a remendar-se a si próprio, gostaria de partilhar com você a maior descoberta de minha vida: a GRAÇA DE DEUS.

Fonte: Nas Garras da Graça - Max Lucado

Resenha

A resenha é um gênero textual em que se propõe a construção de relações entre as propriedades de um objeto analisado, descrevendo-o e enumerando aspectos considerados relevantes sobre ele. No jornalismo, é utilizado como forma de prestação de serviço. É texto de origem opinativa e, portanto, reúne comentários de origem pessoal e julgamentos do resenhador sobre o valor do que é analisado.

O objeto resenhado pode ser de qualquer natureza: um romance, um filme, um álbum, uma peça de teatro ou mesmo um jogo de futebol. Uma resenha pode ser "descritiva" e/ou "crítica".

Resenha é um texto que serve para apresentar outro (texto-base), desconhecido do leitor. Para bem apresentá-lo, é necessário além de dar uma ideia resumida dos assuntos tratados, apresentar o maior número de informações sobre o trabalho: fatores que, ao lado de uma abordagem crítica e de relações intertextuais, darão ao leitor os requisitos mínimos para que ele se oriente quanto ao grau de interesse do texto-base.

Quando se trata de resenha científica, ou trabalho acadêmico de divulgação, apresenta síntese e crítica sobre trabalho científico mais longo. Pode ser elaborado com base em leitura motivada por interesse próprio ou sob demanda editorial. Visa geralmente à publicação em periódico técnico ou mesmo visando divulgação de conhecimento ao grande público pela veiculação em mídia ampla.

A resenha tem a seguinte base: opinião + fato.


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